segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Último Capítulo.


- Sophie – Paulina chegou minutos depois que Justin partiu, eu ainda estava a porta, pensando em quando veria Justin novamente. Me virei pra ela e antes que pudesse falar alguma coisa, ela me abraçou forte – Não chora – ela falou, mas aquelas palavras não foram capazes de me fazer parar – ele vai voltar – ela me abraçou mais forte, me confortei em seus braços. Paulina era maior que eu, o que deixava seu abraço melhor.
- Eu sei disso – falei, tentando parar – Mas é esse o problema, eu não sei se vai ser a mesma coisa quando ele voltar.
- Como assim? – ela falou, parecendo confusa.
- Não falo em relação ao meu amor – me soltei do abraço lentamente – e sim ao dele.
- Ele te ama – ela falou, tentando amenizar – você sabe que sim. Para de chorar – ela me deu um “empurrão” leve – é seu aniversário, seu pai já tá melhor, você tem um garoto lindo que te ama e que você também o ama – sorri pra ela, passando a mão no rosto – e uma melhor amiga linda, cá venhamos – ela falou rindo, ri com ela.
- Quem diria, logo você – falei, aos poucos, voltando pro hospital.
- Fica bem – ela colocou a mão no meu ombro, me dando um abraço de lado.
- Já estou – falei entrando na sala, as mesmas pessoas estavam lá, não tão afetadas com a ida de Justin quanto eu, mas mesmo assim, estavam. Fui até onde o meu pai estava, Pattie não estava com ele, conversava com outras pessoas.
- O Justin já foi? – ele perguntou, com uma expressão aflita.
- Hm, sim – falei, olhando o chão, levantei meu olho voltando ao olhar.
- Ele vai voltar – ele apertou minha mão, sorri pra ele.
- Eu sei – assenti e olhei pra Pattie, papai também a olhava.
- Ela é linda, eu não tinha percebido isso antes.
- Eu sei – ele respondeu, rindo, parecendo tímido.
- você tá vermelho, pai – ri dele – não acredito nisso, o senhor é velho – exclamei e ele riu.
- O amor me faz ficar jovem – ele sorriu pra mim.
- Sim, percebe-se – continuei rindo, voltei a olhar pra Pattie – ela é realmente linda – olhei pra o meu pai – eu quero mesmo que você se case com ela, ela foi a melhor companhia de todas desde que o senhor sofreu o acidente até agora. Ela é ótima e eu não sei por que eu to falando disso, mas tudo bem.
- Eu disse pra você, ela é uma ótima pessoa, eu não mudaria de país por causa dela se eu não soubesse que valeria a pena – papai sentiu uma certa dificuldade ao concluir a frase, percebi pela falha em sua voz.
- Não precisa falar mais nada, pai – encostei ao lado da cadeira e o abracei.
- Eu estou cansado – ele falou, olhando pra mim.
- Você quer descansar?
- Sim, mas é seu aniversário, 15 anos, eu quero passar o máximo de tempo com você filha, isso é um momento especial.
- Sim, é, mas o senhor vai ter todos os anos da sua vida pra ficar comigo, agora você vai descansar – falei me deslocando pra detrás de sua cadeira, a empurrando até a enfermeira – você já passou muito tempo comigo, precisa descansar agora – ele assentiu e eu o abracei forte, logo depois, a enfermeira junto com Pattie o levou pro quarto. Sentei no sofá novamente, aquele era meu novo lar até que meu pai fosse pra casa.
Xx
- Sophie, querida! – Pattie me chamava no quarto, fui até lá – Preciso que você vá pegar seu presente em casa, mas tem que prometer que não vai abrir até voltar – ela sorriu suavemente e eu assenti.
- Quem vai me levar? – falei, olhando meus cadarços desamarrados.
- O Chaz – ela falou, a olhei confusa.
- Ele já dirige?
- Sim – ela riu – ele já está te esperando no carro – ela sorriu suavemente, voltando pro quarto. Fui até o lado de fora do hospital me perguntando 2 coisas: Porque Pattie não foi pegar o presente se é pra mim e não pra ela e a segunda é porque Chaz. Sabe, se Justin souber... Não vai ser uma boa pra mim. Sei que não vou fazer nada de errado, isso claro que não. Mas, é o Chaz – respirei fundo e entrei no carro, Chaz ligou o carro sorrindo e deu a partida.
- Eu não sabia que você dirigia – falei ainda olhando pra janela, quebrando aquele silêncio tenso formado por ambos.
- Tirei a carteira mês passado - ele sorriu, novamente.
- Então isso quer dizer que eu ainda posso morrer, ai meu Deus – falei fingindo surtar, ele riu.
- Relaxa – ele foi parando de rir aos poucos, o silêncio dominou o lugar novamente – Obrigada – Chaz falou.
- Por? – o olhei.
- Por não ter desistido de mim no dia em que eu me... – ele pausou – você sabe.
- Você tem que agradecer a Justin – o sinal parou e Chaz olhou pra mim.
- Você o ama – sua expressão facial era séria.
- Isso foi uma pergunta? – tirei minha atenção da janela e o olhei tentando o compreender.
- Não – ele balançou a cabeça – É uma afirmativa, você ama Justin.
- Sim – sem perceber, já estava sorrindo. Percebi a expressão triste de Chaz em seu rosto – Desculpe – falei, voltando a olhar pra janela. O sinal abriu e Chaz me trouxe até em casa. Ele não havia dito mais nada, mas na hora em que eu entrava em casa, ele se propôs a falar algo.
- Ele também ama você – ele gritou de dentro do carro, virei meu rosto de leve e sussurei um “obrigada por entender” inaudível.
Entrei dentro de casa, me virando ágil pra fechar a porta. Voltei minha atenção pra sala. Espere. Haviam velas em todos os lugares, dos mais altos ao mais baixos. No sofá haviam pétalas vermelhas espalhadas, olhei as paredes, estavam decoradas com uma cor sutil e viva ao mesmo tempo, era maravilhoso. A pergunta que me veio a mente foi logo: Essa era a surpresa de Pattie?
            Velas decoradas. Rosas. O cheiro de lavanda me enchia totalmente. Pensei em como seria bom se Justin estivesse comigo, o quanto seria bom se ao subisse aquelas escadas, ele estivesse me esperando. A casa estava escura, mas as velas iluminavam o bastante pra me fazer enxergar, a porta da varanda estava estranho e a lua iluminava boa parte da casa, era por volta 20:30 da noite e aquilo me deixava mais a vontade. Caminhei um pouco, havia uma carta em cima da mesa ao lado do sofá, era roxa. A peguei e fui caminhando até a entrada da cozinha. A carta havia o seguinte trecho:
“É seu aniversário, mas o presente quem ganhou foi eu... Eu ganhei você. - Justin” Meus olhos já estavam úmidos, era incrível a forma de como ele mexia comigo. Sorri. Justin foi a melhor coisa que já me aconteceu. Coloquei a carta em cima da mesa, levantando um pouco meu rosto e juro que quase pude sentir meu coração sair pela boca quando o vi.
            Era Justin.
            Ele sorria pra mim como nunca, seus olhos castanhos escuros pareciam vivos como a lua que iluminava seu rosto. Ele vestia uma blusa branca e uma calça skinny preta. Ele era realmente lindo, porém nada que eu já não soubesse.
- Boa noite, meu amor – sua voz rouca preencheu o lugar. Sorri pra ele e ele devolveu o sorriso vindo mais pra perto, mas não me tocando, ainda – eu sei que parece confuso, que eu não devia estar aqui e que minha mãe te mandou vir aqui, mas na verdade, foi tudo planejado – ele riu baixo.
- Eu...
- Eu vou te explicar – Justin me interrompeu – primeiro - ele segurou minha mão – eu te amo – ele sorriu – segundo – ele colocou a mão em minha cintura – eu não vou sair dessa cidade, sem você comigo.
- Justin – falei me deparando com a proximidade que Justin estava de mim.
- Espere – ele me interrompeu, novamente – você não precisa dizer nada, só aceite ou rejeite, a escolha é sua. Ele olhou em meus olhos – Viaja comigo... Pelo mundo todo?
- V-você quer me levar com você na sua turnê? – falei com a voz embassada e completamente surpresa, isso nunca se passou em minha mente, mas agora faz sentido.
- Promete que vai ser minha, pra sempre – engoli a seco. O que ele quis dizer?
- Não entendi – falei, sem a mínima noção do que Justin insinuava. Ele pressionou seu corpo contra o meu, seu hálito gelado e com cheiro de chocolate misturado com menta me fez arrepiar. Justin hesitou em continuar, mas logo depois falou o que eu queria ouvir desde a primeira vez em que o senti – quer ser minha namorada?
            Tomei seus lábios o abraçando com mais força, era de tudo que eu precisava. Passei a mão pelos seus cabelos macios, o que deixou Justin mais a vontade. Ele passou a mão pela minha perna e a segurou, me levantando e me colocando em seu colo. Continuei o beijando, eu não sei onde tudo aquilo poderia parar. Era só eu e Justin agora. Mas, eu queria.              
- Isso foi um sim?
- Tire suas conclusões – ele sorriu e me virou me levando até a sala. Justin se afastou um pouco e pediu pra eu o olhar. Ele seguiu a direção em frente ao sofá pressionando um botão que eu ainda não havia visto. M-e-u-D-e-u-s, a parede se moveu dando abertura a outra parede vermelha, era em forma de coração e só chegando mais perto notei que nela haviam fotos minhas de quando era menor até hoje, tinha até foto minha com Justin! Parecia mais um filme do que a realidade, olhei pro lado e Justin me encarava. O abracei forte, muito forte. Eu tinha sorte de tê-lo comigo. Ele levantou meu rosto iniciando um novo beijo. Justin foi andando pra trás e quando vi, ele já estava sentado no sofá comigo em seu colo. Eu estava nervosa, confesso. Eu não saberia o que teria de fazer, não sabia mesmo. Mas o fato de que iria ser com Justin minha primeira vez fazia todo o nervosismo se afastar. Logo em seguida, Justin tirou minha blusa ainda me beijando, passeou sua mão entre o meu corpo, até achar o botão de meu shorts, ele desabotoou com toda a calma do mundo me dando mais certeza do que eu estava fazendo era o certo.
            Ele procurou pelo fecho do meu sutiã e antes de o abrir, parou o beijo me olhando.
- O que foi? – falei, completamente confusa. 
- É isso que você quer? Eu não vou fazer nada que você não queira – ele falou, parecendo mais nervoso que eu.
- Você acha mesmo que eu estaria nessa situação com você se não quisesse?
Justin não respondeu, apenas voltou a sua posição inicial. Ele tirou meu shorts, me deixando apenas de peças intimas. Tirei sua blusa, tendo a visão perfeita do seu corpo definido. Beijei todo seu pescoço e fui descendo até a sua barriga, em seguida voltei por cima de seu colo e Justin se contorcia com meu simples toque. O jeito que Justin me olhava me fez sentir uma mulher, garoto nenhum havia me proporcionado isso, oque se tornou mais um motivo pra ter certeza de que era realmente ele que eu queria. Ele estava com uma boxer vermelha e o volume dentro dela dava pra se ver de longe. Ele beijou meu pescoço e em seguida deu mordidas leve, eu desejava Justin mais que nunca e podia sentir esse desejo ser correspondido da mesma forma. Ele tirou meu sutiã – dessa vez com pressa – e o jogou longe, logo em seguida tirou o resto que sobrara junto com a sua boxer. Nós estávamos completamente nus e não senti tanta vergonha como achei que sentiria. Justin apertou meu seio esquerdo me fazendo gemer baixo. Ele passeava sua mão pelo meu corpo todo, me fazendo estremecer. Arranhei as costas dele que com certeza deixaria marcas no dia seguinte. Ele me trouxe mais pra frente, colando mais ainda seu corpo no meu, me fazendo sentir seu membro. Justin era completamente delicioso.
- Eu te amo – ele sussurrou quase inaudível.
Ele se encaixou mais diante de mim, e por fim, me penetrou. O jeito como Justin me deixava afastou qualquer dor que eu pudesse sentir naquele momento. Ele ia devagar me fazendo acostumar com tudo que ele tinha dentro de mim. A expressão no rosto de Justin era completamente enlouquecedora. Ele gemia baixo em meu ouvido e seu gemido rouco me fazia ficar completamente entregue a ele. Ele deitou por cima no sofá, segurando em seu apoio e pegando impulso pra ir mais rápido, a respiração de Justin ficava cada vez mais ofegante. Ele começou a bombear rápido, coloquei meus braços em volta do pescoço de seu pescoço, enquanto ele mordiscava meus seios. Eu sentia Justin cada vez indo mais forte e eu não sei, não sei mesmo, mas eu já estava louca, Justin sabia como me deixar louca sem medir esforços. Virei por cima dele não agüentando mais aquela tortura, ele me olhou desnorteado, sem reação. Ele me puxou mais frente me fazendo sentir seu beijo cálido e doce. Passei a mão por toda a extensão de seu membro e o apertei, Justin gemeu tão alto que eu achei que havia o machucado, mas quando ele pediu pra continuar me provou o contrário. Passei minha mão por toda sua extensão indo até a base, era realmente grande, as veias quase pulavam pra fora e sua expressão de prazer me fazia o desejar a cada segundo. Comecei a cavalgar em cima de Justin e ele me apoiou segurando minha cintura, o prazer era algo inacabável, a minha vontade de transar a noite toda com ele era inacabável. Comecei a ir mais rápido e toda vez que sentia que ele iria chegar ao seu ponto, diminuía meus movimentos. Justin ainda arfava rápido, parei devagar e comecei a rebolar em cima de seu membro, comecei a ir mais rápido e ele suplicou em uma voz totalmente tentadora.
- Não faz isso amor – ele falou com a respiração acelerada, seu coração batia tão forte junto ao meu – é demais pra mim – sua voz falava, mas suas atitudes demonstravam outra coisa.  Justin gozou e não demorou muito pra acontecer o mesmo comigo. Seu ‘amigo’ ainda continuava ereto, abaixei um pouco mais o segurando. Era realmente enorme, muito, muito enorme. Comecei a estimula-lo e não demorou muito pra ele implorar por mais. Fizemos amor pela segunda vez.
Estava completamente exausta, parei aos poucos beijando seu rosto. Ele passou a mão em meu rosto, fazendo carinho no mesmo. Deitei ao seu lado e ele me abraçou, me aninhando em seu peitoral.
- Eu te amo – ele sussurrou em meu ouvido, o olhei.
- Eu também amo você – sorri pra ele e ele correspondeu. Ele fechou seus olhos, suspirando forte. Continuei o olhando, o relógio batiam exatamente 23:34.
Já eram 00:03 e Justin já havia dormido, eu não, continuei na mesma posição o olhando, olhando seu rosto, suas feições, olhando o quanto ele era lindo pra mim. Justin sorriu, dormindo, mas sorriu, acho que ele estava tendo noção – mesmo dormindo – que eu observava. O sorriso de Justin era realmente lindo e eu fui privilegiada de o ver tão perto.
E ao observar dormindo e sorrindo pra mim o mesmo tempo, eu pude ter a certeza de que era Justin, o cara com que eu queria passar o resto da minha vida. 

xx


Awn, agora acabou :( eu queria agradecer a todas vocês por terem chegado até aqui comigo, meu deus, vocês são umas lindas <3 principalmente a giu, a helen, a bruna, a sara, a mi e tem outras que eu n sei o nome :( muito muito muito obrigada, eu conheci pessoas maravilhosas e pftas escrevendo essa fic, foi uma das melhores decisões da minha vida publicar essa fic e aw to com saudade de escrever e ver vocês na replys pedindo por mais =[ vou sentir falta de vcs, enfim, obrigada, de verdade, love yall <3

sábado, 4 de agosto de 2012


Acordei disposta, estranho mas estava. Olhei pro relógio do lado da cama de Bieber e já batia 8 horas da matina, ok, perdi a escola. Eu também não iria, meu pai está no hospital... Olhei pro lado e só vi lençóis. Justin não estava lá. Levantei passando a mão no rosto, fui pro meu quarto, escovei os dentes e molhei o rosto. Desci devagar, mesmo com disposição, estava um pouco cansada. Fui até a sala a procura de Bieber e nada, fui até a cozinha e...
- Ai, Deus – arregalei os olhos – Justin, o que você fez aqui?! – a cozinha estava imunda, farinha pra todo lado, massas em todos os lugares, seu rosto estavam com pintas brancas provavelmente de femento.
- Bem... – ele levantou os ombros – Eu tentei fazer um bolo... – ele pausou, corando - bolo pra você. Mas, não deu – Uma garota normal teria derretido por Justin, morrido ali mesmo só por saber que ele estava tentando agrada-la, mas eu? Bem, eu ri, ri muito, muito e alto.
- Só se for uma tentativa falhada, né – Sentei na cadeira, ainda rindo. Quase enfartando de tanto rir. Esqueci de toda a dor que eu já sentira antes.
- Amor, não ri de mim – ele falou rindo também, chegando perto. Levantei o abraçando com força, rindo pouco.
– Obrigada, mas não tente fazer isso nunca mais – beijei-o rápido.
- Nem quero – ele deu de ombros. Logo depois, sorrindo.
- Idiota – o soltei passando a mão em seu rosto, tirando a farinha.
- Seu idiota – ele enroscou seu rosto no meu, me fazendo ficar suja também.
- Justin! – arfei rápido.
- Feliz aniversário. – Ele me abraçou de novo. Fiquei calada, toda a vez que ele falava isso, meu coração apertava.
- Você vai... – suspirei fundo – Voltar a fazer seu trabalho. Hoje. – o olhei. – Turnê, né?
- Sim... eu tenho. Não queria te deixar nessa situação, e ainda mais no seu aniversário, mas você sabe que eu...
- Eu entendo – o interrompi, o olhando – Sério. Tudo bem. – assenti com a cabeça, mesmo não representando o que eu tava sentindo.
- Eu sei que você entende, mas não é o que eu quero. – ele beijou meu rosto.
- Ahn – falei me soltando e pegando um pano. – Vem. – falei o puxando mais pra perto. Limpei seu rosto e ele sorriu em forma de agradecimento. O selei.
- Eu quero voltar pro hospital.
- Sei disso, a gente vai.
- Eu vou tomar banho, tá? E você trata de chamar alguém pra limpar essa cozinha – olhei pra bagunça. Ele riu.
- Toma banho comigo – ele beijou meu pescoço.
- Essa pergunta tem sido constante, você me deseja mais que o normal – falei em tom de provocação.
- Que? Vai dizer que você não quer? – ele me olhou, sério.
- Não. – sorri – Você esqueceu que eu não sou uma daquelas men...
- Nunca – ele me interrompeu e eu sorri – Não tem garota igual á você.
- Sim – assenti junto com a cabeça, me gabando. Ele riu, novamente. Me soltei e fui tomar meu banho, mas antes parei na escada.
- Justin...
- Oi? Mudou de idéia? – ele abriu um sorriso enorme no rosto.
- Não, né. Idiota – ele riu – Só – pausei - Obrigada.
- Pelo o que amor? – ele limpou as mãos.
- Pela tentativa falh... – pausei, controlando o riso – por tentar fazer um bolo pra mim. Ninguém tinha feito isso pra mim antes.
- Você sendo legal e pedindo obrigada? – ele fez uma cara de confuso.
- Af... – respirei fundo rolando os olhos - Nunca mais tento ser legal com você – Tirei meu tênis e joguei nele, mas ele desviou.
- Matrix 2.0! – ele gritou, eu respondi rindo. Voltei pra pegar meu tênis e ele me abraçou por trás, prendendo minha cintura.
- 15 anos – ele mordeu minha orelha, ri virando meu rosto.
- Obviamente – beijei seu rosto.
- Agora você é só 3 anos mais nova que eu, isso não é considerado pedofilia – continuei rindo, me soltando dele.
- Anormal. – falei subindo as escadas. Entrei no quarto, indo pro banheiro. Tomei um banho relaxante. Sai logo depois, vestindo meu short jeans surrado e minha blusa de mangas branca, o tecido dela era tão macio que me dava uma sensação de alivio. Era meu aniversário, essa idéia não encaixava em minha mente. Só conseguia pensar que hoje era data que Justin ia embora e não nos meus 15 anos.
            Desci e lá estava ele me esperando. Fui até ele sentando em seu colo de lado, beijando seu cabelo.
- Vamos? – falei o olhando.
- Claro amor, claro – ele se levantou comigo indo até seu carro. Não tinha seus agentes, seguranças, nem fãs maníacas... Isso foi bom. Entrei esperando Justin. Ele entrou logo depois.
- Mas quem diria um baixinho dirigindo um carrão desses – falei me apoiando na janela e rindo – Lá no Brasil, você iria ser preso por isso.
- Por quê?! – ele riu – pessoas pequenas não podem dirigir?
- Não. Mas, se fosse o caso, você nunca iria – Continuei gargalhando. Ele ficou sério. Mas, logo depois caiu na risada – Lá só pessoas a partir de 18 podem dirigir.
- Ah... – ele ligou o carro, acelerando-o. Liguei na rádio e estava tocando uma música, mas era de Justin, reconhecia aquela voz.
- É você, não é?! – o olhei.
- É. – ele riu – That should be me, o nome dela... Eu que escrevi quando... – ele pausou. - Esquece.
- Quando o que? Agora, fala.
- Quando você estava com Chaz. – ele revirou os olhos. Aumentei o volume prestando atenção na música...
Abaixei o volume novamente e o olhei.
- Eu... – pausei nervosa – Eu nunca quis te fazer sofrer. Eu... – pausei novamente. – Ai meu deus. Eu te amo. – passei ao mão no rosto e ele olhou pra mim, rápido.
- Tudo bem. Você não gostava de mim e... E bem, não tinha problema algum. Quer dizer, tinha pra mim, porque eu gostava de você – ele sorriu de lado, voltando a olhar pra frente. – Mas agora eu te tenho e você não precisa se culpar pelo passado. Agora você é minha. – Ele tirou a mão do volante e segurou a minha me fazendo sorrir involuntariamente.
- Sua – falei com a mão ainda junta a sua. Olhei pra janela vendo que já estava bem perto do hospital. E, tudo, calmo. Obrigada Deus. Sai com Justin do carro, segurando sua mão e entrando no hospital. Ainda tudo calmo, melhor. Entrei com Justin e reparei que Pattie...
- Surpresa! – Várias pessoas pularam de trás do sofá do hospital, me assustei. Eu não sabia qual deveria ser minha reação, mas em meu pensamento eles eram loucos.
- Feliz aniversário amor – Justin me abraçou, sorrindo.
- Feliz Aniversário, Soph! – Caitlin veio logo atrás me abraçando. Depois Christian, Chaz, sr e sra Beadles, Somers. E minha melhor amiga, Paulina. Por fim, todos.
- Obrigada. Eu acho – falei, olhando pra eles. – Mas... E o meu pai? – perguntei olhando pra todas as pessoas – ele está melhor, não está? Ele acordou?
- Olhe – Pattie vinha saindo de um quarto com alguém na cadeira de rodas e um utensílio de carregar soro ao lado.
Era ele.
Corri de imediato até ele o abraçando tão forte que mal pude respirar, ele levantou sua mão com dificuldade, afogando meus cabelos. Meu deus, era meu pai. Chorei com a cabeça apoiada em seu ombro. Ele, com dificuldade mais, me trouxe pra sua frente.
- Eu te amo tanto, esse é o melhor presente que eu já recebi – olhei pra ele sorrindo, o ver sorrir e bem era confortador pra mim.
– Eu tenho uma coisa pra você – ele falou, ainda sorrindo.
- Tem? – olhei pra Justin e pra Pattie e logo depois voltei ao olhar. Ele pegou o colar das mãos de Pattie com dificuldade e me mostrou, era um coração prateado com umas pedrinhas brilhosas (eu não sei se eram de verdade) em cima decorando. Sorri, fazendo as lágrimas dos olhos que eu estava segurando a segundos atrás, descerem. O abracei e ele aproveitou pra colocar o colar. Assim que terminou, me levantei olhando pro colar.
- É lindo, pai – sorri – Obrigada.
- Eu sei, tenho bom gosto – Papai disse, eu ri.
- É tão bom te ver aqui – Ele sorriu pra mim e abriu os braços – ainda com uma baita dificuldade – o abracei, novamente. Por uns poucos minutos. Fomos pra sala do hospital, eu não tinha percebido, mas tinha gente que eu nem conhecia. Ficamos lá, conversando e teve até bolo - esse por sorte, Justin não fez - Tudo estava certo... Eu gostava da sensação de ter tudo bem novamente, ou quase tudo. Já era 14:00, o tempo passou tão rápido...
- Amor – Justin tirou a minha atenção de Christian, que ria feito maníaco, o olhei esperando pela sua continuação.
- Eu tenho que... – ele respirou fundo, ainda me abraçando.
- Eu não gosto de despedidas, Justin – continuei abraçada com ele.
- Eu sei, também não, você sabe que eu não queria – ele me soltou, me olhando. Só que ele estranhou quando já notou meu rosto completamente inundado de lágrimas – Hey amor, não chora – ele beijou meu rosto – Eu vou voltar – ele sorriu.
- E se... – pausei, o olhando – nesse tempo, você encontrar alguém melhor que eu? Alguma garota... sei lá, que seja doce o tempo todo, que faça tudo oque você quer, mais feminina... Você sabe o que eu estou querendo dizer, Justin.
- Olha – ele se aproximou – nenhuma garota no mundo é igual a você.
- Eu sei. É por isso que eu tenho medo, eu não sou igual, não sou oque...
- Não existe ninguém igual a você e foi por isso que eu me apaixonei por você. – ele veio mais pra perto, já podia sentir sua respiração.
- Promete que vai voltar logo, que vai ser meu de novo quando voltar – Apertei seu corpo.
- De novo? Eu não vou deixar de ser seu nunca. – o olhei, por uns tempos... Eu o amava. Justin me beijou, na frente de todo mundo, e eu que nunca me imaginei o beijando e chorando por ter que me afastar dele, gostava da sensação de ser amada.
- Sem querer interromper – meu pai afastou Justin de mim, rápido e devagar ao mesmo tempo. Olhei Justin, rindo.
- Eu vou ter que partir – Justin olhou pro meu pai, o abraçando rápido – eu não queria ter que partir nessa situação, mas é meu trabalho – Justin respirou fundo, aflito.
- Tudo bem, entendo – papai assentiu. Justin o cumprimentou e logo depois se despediu de Pattie. Espere, isso soava estranho. Justin se despedindo de Pattie? Pattie não viajava com ele? Mas papai está no hospital, Pattie não iria viajar pelo mundo enquanto meu pai estava no hospital. Ou pra mim, acho que não. Fui até a saída com Justin e ele me beijou novamente, o último daquele mês e talvez daquele ano. Eu não consegui chorar mais, eu não tinha mais oque chorar. Justin parecia estar feliz, e ao entrar no carro, foi que me dei conta.
Não veria Justin por muito tempo.





awwwwwwwwwwwn, penúltimo capitulo!!!!!!!!!!! comentem muito porque o próximo é o último, obrigada por tudo, tudo mesmo, vcs sao as melhores leitoras do mundo td, love yall. xx

sexta-feira, 3 de agosto de 2012


- Posso me sentar aqui? – Justin apareceu com um capuz e óculos pretos, me observando.

- Não, já tá ocupada – o olhei - Não tá vendo? Virou cego?– Dei mais um gole no café o olhando.
- Sophie... – ele se sentou, mesmo sem minha permissão, tentei me levantar, mas ele me segurou - Não é do jeito que você pensa... – ele continuou antes que eu tentasse ir.
- Ah, não? É do jeito que você pensa, então? – sorri sínica - Que você pode brincar com meus sentimentos e sair beijando quem você quiser só porque a gente não tinha nada confirmado? – soltei meu café - Ótimo jeito de se pensar, Justin Bieber.
- Não é assim – ele balançou sua cabeça – Para de ser irônica, poxa.
- Para de ser idiota – o olhei, séria – eu não acredito em você, eu não consigo.
- Amor... – ele falou com a voz aflita.
- Amor? – perguntei – olha, eu acho que quem você tava beijando de manhã era Lorelayne, ela devia ser seu amor, certo? – exclamei.
- Para Sophie! – ele se virou - Eu amo você. Eu quero você, não ela. Foi a mesma coisa que tinha acontecido naquele dia da cozinha, foi ela que me beijou! – levantei as mãos, pedindo pra que ele parasse.
- Eu já acreditei nisso uma vez, não vou acreditar de novo – balancei a cabeça – Você tem força o bastante pra recusar um  beijo – mudei minha expressão, de menina forte passei a menina magoada, respirei fundon tentando voltar ao normal, mas foi impossível – É difícil pra mim Justin, você não sabe o quanto.
- Eu só queria que você acreditasse em m...
- Ah – o interrompi. – Eu vejo você aos beijos com outra que por sinal é uma vadia, poxa, se fosse pra trair me traísse com dignidade e com alguém legal, tipo a Caitlin, sei lá, mas a Lorelayne? E você ainda quer que eu acredite em você... – soltei um riso irônico.
- Não foi eu, foi ela! Eu já te disse, caramba! – ele aumentou o tom de voz.
- Claro na outra vez também foi. É sempre ela. Você nunca tem culpa Justin, nunca.
- Mas, é. Você tem que parar de desconfiar de todo mundo... Principalmente as pessoas que se importam com você.
- Você não se importa comigo.
- Você acha que não.
- Eu tenho certeza.
- Não deveria, porque eu me importo mais com você do que comigo mesmo. Essa é a verdade – ele olhou pra mim, seu nariz já estava ficando avermelhado - Amanhã é seu aniversário, seu pai tá no hospital, eu não queria ser mais um problema pra você sendo que eu não tive culpa... – hesitei ao falar, mas ele continuou – Você me conhece, eu nunca faria nada pra machucar você – agora eu entendi o porque do óculos dentro da loja, se ele chorasse, eu não veria.
- Eu não to te cobrando nada, Justin – falei, me segurando pra não voltar a chorar – Eu não quero mais nada, não há uma explicação lógica pro que você fez ou ela fez, ou sei lá oque. Não é uma coisa que você se enche de lábia pra falar e na hora da atitude, você beija outra. Como você quer que eu acredite em você? Eu não quero que você diga que me ama, eu quero que você me prove.
- Tudo que eu fiz por você não te mostrou o quanto eu te amava? – ele balançou a cabeça negativamente – Eu não sei o que fazer, eu só queria que você acreditasse em mim – ele respirou fundo, ainda me olhando – Eu não quero perder você.
        Talvez fosse errado, talvez eu não devesse, talvez eu estivesse errada sobre meu conceito de Justin. Talvez ele tivesse beijado ela por que quis, talvez ele tivesse me traído. Talvez ele não fosse o príncipe que eu pensava que era. Talvez ele fosse um canalha. Talvez. Talvez não é certeza. E eu não tinha certeza sobre aquilo, eu realmente não sabia em oque mais acreditar. Em quem acreditar. Justin me parecia errado, mas tinha algo nele, que me fazia acreditar mais uma vez. Acho que ele entendeu o que houve dentro de mim, ele sorriu e eu esqueci completamente de tudo que eu passei.
Ele me abraçou passando a mão no meu cabelo, e encostando seu rosto no meu. Eu devia recuar? Devia. Mas, não o fiz. Eu amava Justin e algo me dizia, que esse amor era correspondido.
- Eu tenho que voltar – falei me levantando, devagar.
- Espera – ele levantou, comigo.
- Hm, a Paulina sumiu – falei, passando os olhos na loja.
- Eu a vi saindo quando eu entrei aqui – ele falou, confuso.
- Entendi – rolei os olhos, saí da loja e ele veio logo atrás.
- Sophie? – ele falou, me virei o olhando. O tempo estava frio, muito. O vento gelado batia sobre meus rosto, me fazendo sentir o quão a cidade estava gelada hoje – você acredita em mim? – Pensei sobre sua resposta, já haviam passado 5 minutos e ele continuava ali esperando uma resposta. Acho que ele cansou de esperar e percebeu que talvez não houvesse jeito, ele começou a andar em direção ao hospital
Eu o parei. Ele me olhava, desnorteado.
- Sim – respondi, e ele por sua vez sorriu – eu acredito.
        Justin me abraçou tão forte que achei que fosse me esmagar, eu sentia a felicidade em seu braço. Ele se afastou, mesmo com as mãos por volta da minha cintura. Ele tirou seus óculos, se aproximando mais de mim. Eu sei o que ele iria fazer, sei muito bem. E não, eu não desviei, e nem o afastei, só fiquei parada, agora eu que não tinha reação, porque eu queria aquele beijo. Ele juntou seus lábios no meu devagar, onde sua língua pedia permissão, cedi entreabrindo minha boca, onde ele me puxou mais pra perto. Seu beijo continuava doce, o mesmo, o beijo pelo qual eu me encantei. Eu me afastava como forma pra ele parar, mas ele me voltava novamente, me prendendo, colando seu corpo no meu. Cedi a sua sede por mim, e parei devagar, me afastei dele lentamente e percebi que seus olhos ainda estavam fechados, era como se ele tivesse em um transe com o mundo surreal e o real.
- Nós temos que ir, eu não vou suportar muito tempo sem saber do meu pai – falei o sacudindo leve, onde ele abriu os olhos levemente e sorriu.
- Claro... – Ele respondeu ainda lerdo. Voltamos ao hospital e tudo continuava a mesma coisa, só havia uma diferença: Paulina não estava mais lá e Chaz sim. Assim que ele me viu, se aproximou. Justin foi pro sofá, deitando no sofá. Ele não parecia chateado, ele entendia oque Chaz sentia por mim.
- Olá – ele falou, formando um sorriso pequeno em seus lábios.
- Oi... – respondi, me ajeitando no sofá e o olhando.
- Melhor?
- Eu pareço melhor?
- Não consigo desvendar você, foi por isso que perguntei. – ele falou se sentando ao meu lado.
- Hm – pensei sobre sua resposta – Acho que sim – o olhei.
- Parentes do senhor Anthonie Aretha. – ao ouvir o médico falar, eu e Pattie corremos até o médico desesperadas. – São vocês?
- Se agente tá aqui é porque sim, né – falei.
- Ah, é você... – ele me olhou. – Ele teve uma melhora bastante boa... – ele olhou pra nós, sorrindo.
- Ai meu deus! – falei abraçando Pattie, muito muito muito forte.
- Mas, isso não quer dizer que ele vá sair do hospital, não essa semana – o sorriso de meu rosto foi diminuindo aos poucos.
- Ele melhorou, vamos olhar pelo lado bom! – Pattie continuou nosso abraço confortador. A olhei e... Apenas, sorri. Voltamos pro sofá.
- Querida, não acha melhor ir pra casa com Justin? Eu não sei, talvez será melhor. Amanhã é seu aniversário e quero que você acorde melhor, seu pai já teve uma ótima melhora, todos nós estamos bem. Enfim, se você quiser, acho bom - ela sorriu doce pra mim.
- Talvez eu não deva - A olhei. - Mas, eu acho que é o melhor - Dei um olhar de alivio pra ela. - Preciso mesmo de um tempo em casa, pra repensar em várias coisas. Em muitas coisas, coisas demais - falei levantando, olhando o outro sofá onde Justin estava. Olhei pro meu relógio e vi que era cedo, sete da noite. Fui até Justin, me ajoelhando ficando com meu rosto a frente o dele, selei meus lábios aos de Justin devagar, onde ele resmungou baixinho ainda dormindo.
- Bieber? - falei perto de seu ouvido, baixo.
- Amor? - ele falou abrindo os olhos, sorrindo. - Eu acho que morri... Já estou vendo até anjos. - Ri fraca da cantada totalmente sem graça dele.
- Vem pra casa comigo - falei segurando sua mão o levantando e me levantando.
- Com você, eu vou até pro in...
- Olha essa sua boca, menino! - Pattie o interrompeu. Nós rimos. Se despedimos dela e saimos de lá.
            Chegamos em casa depois de enfrentar todo aquele alvoroço lá fora, bem... considerado ao da última vez, foi um grande alvoroço. Sinto que Justin se tornava mais amado pelo mundo e eu mais odiada por estar com ele.
- Amor? - falou Justin me despertando dos meus pensamentos.
- Oi, Jus. - o olhei, sentando no sofá.
- Eu te amo. - ele se sentou ao meu lado, me abraçando.
- Problema seu, ué. - ele riu.
- Vou entender isso como um "eu te amo mais". - ri com ele, o beijando. Ele me puxou mais pra perto, brincando com a minha lingua. Passei a mão em seus cabelos macios, o que o fez sorrir entre o beijo. Parei com um selinho, o olhando.
- Eu te amo mais. - sussurrei, entre minha respiração ofegante.
- Eu. - ele levantou me abraçando e subindo comigo. Ele foi pro seu quarto e eu pro meu, mais não por muito tempo. Assim que coloquei minha roupa de dormir, corri até seu quarto. Ele estava com a porta aberta, sempre deixava. Sentei em sua cama, o esperando. Olhava dedo a dedo o seu quarto novo, lembrava o antigo. Era incrivel como em tão pouco tempo suas coisas, roupas, tudo, já estavam lá.
            Justin saiu do banho, com a toalha em sua cintura, mostrando aquele corpo meio que magrelo e ao mesmo tempo definido. Quando me viu, soltou seu sorriso doce, vindo até mim e me beijando rápido. Pegou uma bermuda e voltou ao banheiro, trocando de roupa tão rápido que parecia mais ser qualquer piscar de olhos. Ele deitou na cama, acariciando minhas costas. O olhei, deitando ao seu lado, o abracei tão forte, mas tão. Que acho que Justin percebeu que ele era tudo que tinha naquele momento. Dei um beijo em seu rosto estalado, onde ele me puxou pela cintura. O beijei, com uma vontade imensa, passamos tempos e tempos nos beijando ali, o tempo todo trocando algum tipo de carinho. Justin era cavalheiro o bastante pra entender que por enquanto, tinhamos que continuar só nesta base. Meu pai estava tão mal, e eu também. Não poderia me divertir enquanto meu velho talvez, estivesse sofrendo. O selei e logo depois virei colocando meu braço sob seu peitoral, e minha cabeça na curva do seu pescoço, onde ele encaixou sua mão por baixo de mim, segurando minha cintura, como se estivesse me protegendo. Fechei meus olhos devagar e me encaixei em um sono bom.
            Ouvi a voz de Justin soar tão perfeita ao meu ouvido me chamando de amor. Abri meus olhos ainda com muito sono, onde Justin e eu continuavamos na mesma posição.
- Já está de manhã? - o olhei, sonolenta.
- Não... É 00:00 agora, 3 de agosto. Seu aniversário, meu amor. Parabéns... Eu te amo. - ele beijou minha testa.
- Obrigada, bebê. - o abracei mais forte.
- Bebê? Eu ouvi isso mesmo? - Ele riu.
- Larga a mão, Justin. - ri com ele, voltando a fechar meus olhos e dormir.
 Por fim, em paz.



Ai gente, últimos capitúlos, até meu coração aperta :( Eu tava pensando em escrever outra fic, o que acham? Eu já tenho o começo de algumas, mas eu não acho que sejam tão boas quanto essa (essa foi a primeira fic que eu escrevi com o Justin, então se tornou meu xodó <3). Me ajudem a escolher a próxima:
Tem a fic de uma menina chamada Sky, o sonho dela é ser dançarina profissional e em um dos passeios do Justin de volta ao Canadá, eles acabam se conhecendo, enfim.
Tem a outra da Carter, onde a menina vive em um orfanato que o Justin já visitou - acho que é Whitney Elementary, algo assim - e eles se conhecem, ficam próximos, então (..)
E tem outras que eu não lembro k.
Comentem pfvr, bem vinda leitora nova <3 e obrigada pelas que já estavam aqui. love yall, xx. ♥ 

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Escutando música triste? Muda isso agora. Coloca uma animada se não quiser chorar. Depois não digam que eu não avisei u_u


- Sophie... – ouvi uma voz surgir suave em meus ouvidos, entreabri os olhos ainda sonolenta - Meu anjo? – reconheci a voz, era a de Pattie - Acorde, já está na hora das visitas, nós já podemos entrar. Vamos? – Abri os olhos, e vi pattie mexendo em meus cabelos. Levantei meu rosto e olhei pra sala. Me deparei com Paulina lá, ela sorriu assim que viu meu olhar pra ela. Eu já tinha descansado um pouco e me sentia menos dolorida, quer dizer, dolorida fisicamente. Porque psicologicamente continuava a mesma coisa, vazia e oca. Justin não estava lá, eu não sei onde ele poderia estar, talvez com Lorelayne. Senti uma dor apertada em meu coração ao pensar nessa possibilidade, então, o melhor é fazer é não pensar no que ele estava fazendo, com quem e muito menos onde. Pattie me apoiou com as mãos até a sala, e eu fechei meus olhos suspirando forte, esperando que visse meu pai bem...
 Foi só abrir os olhos pra voltar pra realidade. Tudo que eu via era apenas tubos e mais tubos... Sentia escorrer lagrimas do meu rosto. Eu estava aterrorizada. Meu pai estava com seu braço todo enfaixado e um pouco de sua cabeça também. Eu não me controlei, corri até ele o abraçando. Eu sei que ele não sentiria, mas não importa, eu precisava.
- Pattie, por favor, você pode me deixar a sós com ele? – a olhei, ainda em lagrimas. Ela limpava seu rosto de segundo em segundo, mas é e foi em vão todas as vezes que tentara.
- Claro, você merece esse tempo, ainda tem bastante tempo de sobra, fique o tempo que quiser – Ela sorriu de lado e saiu, e eu voltei a o olhar. Passei a mão em sua testa gelada, e segurei sua mão forte. Arrumei um lugar em sua cama e deitei ao seu lado, o abraçando. Não havia mais ninguém naquela sala, só eu e ele.
- Pai? O senhor consegue me ouvir? – falei, esperando que ele me respondesse, mas minha tentativa falhou – Pai? Se o senhor estiver me ouvindo, aperta minha mão – falei com a voz embassada, tentei não falhar e falei devagar pra que ele compreendesse tudo que eu falara - Por favor... – falei, quase desistindo - Tantas vezes eu – pausei, dando espaço pra reorganizar tudo novamente - Eu te xinguei, fui grossa com você. Eu... era infantil. Eu não sei no que me tornei – passei a outra mão nos meus olhos - Pai, me desculpa? – o olhei - Mas, me desculpa pai? Eu preciso de você aqui, não consigo pensar o que seria de mim sem você. Na verdade, eu não sei se agüentaria tudo sem você aqui – pausei respirando fundo e tentando que minhas lagrimas não tomassem conta de minha voz – Eu ainda preciso de seus cuidados, mesmo amanhã fazendo 15 anos – ri um pouco pra disfarçar a dor – você lembra, né? – por um momento, pensei que fosse coisa da minha mente, mas podia ouvir meu pai falando comigo, era impossível. Mas era como se ele tentasse me responder. Ainda segurava sua mão e comecei a chorar mais ainda quando senti ele a apertando.

Ele estava me ouvindo.

- Você está me ouvindo, não está? Eu amo você – beijei seu rosto e me assustei ao perceber que seu rosto estava umedecido. Espere. Olhei mais para suas feições e acho que foi a primeira e única vez em minha vida que eu vi alguém naquele estado chorar.

Sua maquina de batimentos se alterou, não estava mais soando normal. Eu não entendi oque se passava, mas a enfermeira me retirou dali urgente, e eu percebi que...
- Pattie, o meu pai vai morrer – gritei quase como sussurro, eu não estava capacitada pra gritar de verdade, eu não tinha mais forças pra isso. Eu já estava chorando mais do que antes. Os médicos entraram em seu quarto, e eu só pude olhar pela janela. Eles colocavam aquela máquina de choques no meu pai, e ao ver ele se contorcer, eu fraquejei. Eu não suportaria ver meu pai morrer na minha frente. Justin também estava chorando e pude notar Paulina chorando no sofá. Eu não estava suportando, leve tudo o que resta, menos ele.
Olhei pra Pattie, e ela estava com a cabeça encostada na janela, chorando, sozinha. Eu não sei porque, mas naquele momento, olhei pra ela quase como a “minha mãe”, não querendo substituir a verdadeira, isso nunca. Mas, olhei pra ela de um jeito diferente. Segurei sua mão e depois disso só pude sentir ela cair no chão... Ela ficou pálida durante alguns minutos. Enquanto Justin implorava pra ela acordar. Tudo ao meu redor passava em câmera lenta, as pessoas correndo até Pattie, e eu apenas longe de tudo. Olhava pro lado, e só oque via era a janela do quarto de meu pai, onde os médicos debatiam tudo... Eu não estava mais no hospital, percebi que em minha mente, estava em um lugar florido onde o cheiro de lavanda me enchia de felicidade. Eu estava feliz? Sim, estava. Eu não sei que rumo havia levado, mas me deparei com aquela paisagem linda. Eu não estava na realidade, mesmo que parecesse real o que presenciava, meu consciente me dizia que eu não pertencia aquele mundo.
Eu entrei em choque.
xx
- Sophie? Me responde – Ouvi uma voz conhecida chamando por meu nome, mas eu ainda continuava naquele mundo, o qual não era meu.
- Deixem ela – outra voz, falou, perto de mim, mas não a reconheci – é muita coisa pra ela, levem-na pro sofá devagar. É normal ela ter entrado em choque.
- Ela está em choque? – a voz antiga rebateu, aflita.
- Provavelmente, isso acontece com quase todas as pessoas que entram aqui acompanhando algum parente – senti meu corpo sendo levado e logo depois deixado em algum lugar. Me lembro ainda de ficarem conversando, mas não o que, não conseguia me concentrar nas vozes, o mundo ‘florido’ e desconhecido tomou minha visão, mas não por muito tempo, em menos de 5 minutos, tudo apagou e eu por fim, consegui descansar.
xx
Abri meus olhos tendo noção do que acontecera, eu dormi a tarde toda e acho que já havia me recuperado do tal "choque" havia pessoas e mais pessoas ao meu redor. Umas desconhecidas e as outras, a minha “família”. Me levantei rápido e percebi que já era tarde, estava quase escurecendo. A tarde estava se tornando noite. Pattie estava ao meu lado e ao me ver acordada, sorriu pra mim.
- Está melhor? – me ajeitei no sofá, me sentando, senti uma dor de cabeça horrível. Passei a mão na cabeça e ela correu mais pra perto, repetindo a pergunta: - Está melhor?
- Talvez – abri meus olhos e vi Paulina me olhando, ela veio ao meu lado.
- Você não precisa ficar aqui, Paulina, de verdade – suspirei – É horrível pra mim que sou filha, imagina pra você que não tem nada a ver.
- Eu quero ficar aqui, tudo bem – ela sorriu – Seu pai está melhor, os médicos garantiram que só foi a pressão baixa e que não ocorrerá de novo – ela me abraçou de lado, encostei minha cabeça em seu ombro, sorri involuntariamente com a noticia - está com fome? Não há problemas se nos sairmos pra comer, não vai acontecer de novo – ela percebeu meu olhar de reprovação – confie nos médicos – respirei fundo.
- Bom – respondi me soltando do abraço, fui até Pattie ainda com a cabeça latejando.
 - Pattie, eu vou tomar café... Eu vi uma loja aqui perto, só pra avisar, tá? – falei me afastando e me virando.
- Seu pai me disse que você não gostava de café... – Pattie me olhou confusa.
- É – sorri – acho que agora eu gosto – continuei sorrindo e ela retribuiu – você quer? Eu posso trazer – falei antes de ir até Paulina.
- Não, mas obrigada – ela sorriu e Paulina veio comigo. Sai do hospital e fui até o Starbucks ali perto, entramos e eu pedi meu café junto com algumas rosquinhas com chocolate e sentei na mesa com Paulina. Todas as outras mesas estavam cheias. Sentei e comecei a tomar meu café... É, meu pai tinha bom gosto. Acabei sorrindo pro nada.
- Oque houve? – ela perguntou – Algo parece te preocupar e mexer com você mais do que o estado de seu pai – ela se apoiou sobre a mesa.
- Nossa – a olhei, séria – e isso é por que me conhece só a três semanas – ela riu e eu sorri.
- Você sabe que pode contar pra mim – ela sorriu, de lado. Caramba, porque eu não havia virado amiga dela antes?
- Sei – assenti, tomando mais um gole – Justin – falei, fechando meus olhos ao lembrar da cena na escola.
- Oque houve? – ela perguntou, nervosa.
- Ele me traiu – falei com um nó na garganta – Tudo bem, a gente não namorava – passei a mão pelo desenho do Starbucks no copo – Mas, a gente tava junto – a olhei, e sua boca estava no formato de ‘O’ perfeito.
- Não é possível – ela respirou fundo – não tem como, Sophie – ela bateu na mesa, devagar.
- É, e aconteceu. E novamente com Lorelayne, isso dói – falei, limpando a garganta.
- Foi ela, Sophie. Foi ela – ela falou, passando a mão no rosto.
- Não vem com essa – coloquei a mão na frente antes que ela continuasse – é sempre essa a desculpa, já aconteceu uma vez, não seria nada surpreendente acontecer de novo. Justin já tem 18 anos, você tem noção? Ele tem o senso de mudar de lado ou se esquivar ou até mesmo se afastar quando alguém tenta beija-lo – bufei.
- Não há como, isso parece meio... Anormal – ela falou, ainda desacreditando – preciso de um café também – ela se abanou, eu ri – eu vou pedir, espera, vamos debater isso – ela falou, se levantando e indo pegar o café s-o-z-i-n-h-a. Certo, eu já disse que Paulina tinha mudado. Ela estava demorando e o frio começou a invadir o local, passei a mão em meus braços, tentando amenizar.
- Posso me sentar aqui? – Justin apareceu com um capuz e óculos pretos, me observando.



Comentem, eu disse que ia postar só com 20 comentários, mas é meio impossível, só vou postar sexta e daqui a poucos capítulos, a fic acaba :c
Eu queria pedir pra vocês divulgarem, pfvr, eu perdi leitoras sim, bastante. E mesmo que já esteja no fim, eu queria que mais pessoas lessem...
Então, obrigada por comentarem e por continuarem comigo. De verdade, significa muito pra mim. Love yall <3

terça-feira, 31 de julho de 2012

Já era quinta, duas semanas haviam se passado desde que nos se mudamos. A cada dia, eu e Justin aproveitávamos mais o tempo que nos restava, nos estávamos tão próximos que eu comecei a achar que foi um erro se juntar a ele, por que no final, ele iria sofrer. Não, eu não ligava pra o quanto eu ficasse triste e deprimida por ficar longe de Justin, essa é a verdade, eu me importava mais com ele do que comigo mesmo.
- Sophie! Acorde! – Ouvi meu pai bater na minha porta me despertando, respondi e fui para o banho, coloquei meu uniforme, é agora eu tinha um.
Desci ao encontro de Justin. O abracei e dei um beijo de bom dia. Agora íamos no carro de Justin, com a imprensa/paparazzis longe, não havia dificuldade pra chegarmos lá rápido, por sorte eles ainda não haviam, ainda, descobrido a nossa nova casa.  Eu e Justin não estávamos namorando, ele não me pediu, e nem eu toquei mais no assunto depois do dia em que ele disse 'espera, você vai entender'. Só sei que nos estávamos juntos, disso eu tinha toda certeza do mundo. Chegamos na escola, e ele foi pra sua sala enquanto eu ia pra minha. Cheguei lá e fui para o meu lugar. Paulina trocou de lugar semana passada com Christian, ficando ao meu lado.
- Soph – ela sorriu, esqueci de contar que nessas duas semanas, a Paulina mudou muito. Nem lembrava mais que um dia ela fora aquela menina tímida, ela estava namorando com o Christian, oque já era de ser prever - O chris disse que tem uma surpresa pra mim amanhã – ela falou sorrindo.
- Que legal, né? – Falei sorrindo nem um pouco entusiasmada, tentei fazer com que ela não percebesse, mas foi totalmente em vão.
- Sophie, oque foi? - ela me olhou aflita - Amanhã é seu aniversário. Tem que estar bem feliz – ela riu.
- Amanhã o Justin entra em turnê – respondi antes que sua risada terminasse, a olhei - Ele não vai estar mais comigo, só daqui a meses -  suspirei fundo – desculpa, não consigo ficar bem com isso.
- Eu sinto muito... Sério. Mas, ele vai voltar - ela sorriu e ao ver o meu estado contínuo, parou de sorrir - Né? – Ela perguntou um tanto confusa.
- Olha, nem eu sei mais – vi o professor chegar e me voltei á ele. Eu estava tão sei lá que prestei atenção como nunca havia prestado antes. O sinal bateu pro intervalo, e eu fui logo correndo atrás de Justin. Eu precisava o ver o tempo que eu pudesse, ok, a pouco tempo eu tava pensando que ele iria sofrer e que tudo isso talvez fosse um erro. Mas, eu realmente não pensava como um erro, pensava como... Como... Eu não sei. A única coisa que sabia era que eu eu precisava fazer com que todo esse tempo que ele passasse longe de mim...
- Não esquecesse de nós – Continuei meus pensamentos em uma voz completamente inaudivel. De novo? A mesma coisa? Eu pude sentir meus olhos ficarem umidecidos, e juro que vi até um sorriso de canto na boca daquela sujeita. Eu gelei, fiquei mais branca do que o normal, havia muitas pessoas ao meu redor, mas a única pessoa que eu conseguia ver era Justin, não, Justin e Lorelayne. Foi como se toda a margem fora a deles dois se tornassem borrados. Naquele tempo, tudo bem, ele nem se quer imaginava oque eu sentia por ele. Mas, hoje? Logo agora? Depois de tudo que a gente passou? Eu não ouvia, não sentia, não falava mais nada. Só paralisei e senti as lágrimas idiota que teimavam em sair escorrendo. Outra vez, a mesma burrada... Ele deixa, ele sempre deixa. E agora, não tem argumentos, ele quis.
Ele me olhou assustado e eu sussurrei em tom baixo.
- Eu acreditei em você – Saí andando pra trás devagar, na esperança de que eu acordasse daquilo ou apenas quisesse que fosse só um sonho pra não perceber que fui traída, mas desde o momento em que eu percebi que justin estava beijando outra garota, e a garota era Lorelayne, se deve ter uma noção de realidade. Eu estava tão... magoada, tão impulsiva que peguei todas as minhas coisas e saí pela janela da escola. Eu não suportaria mais ouvir e muito menos ver nada. Eu estava morrendo. Por dentro... Eu queria fugir pra longe, mas eu saberia que não iria me sustentar sozinha. Eu sou muito jovem pra ter uma vida sozinha... A única pergunta que martelava em minha mente era "oque houve comigo?" Há um mês atrás, nem cogitaria em chorar por Justin, mas agora... Agora as coisas são diferentes. Eu mudei tanto, eu sinto falta de como eu era fechada, de como eu era independente. “O amor transforma as pessoas” Nunca, a dor tranforma as pessoas.
Cheguei em casa e percebi Pattie e papai me olhando. Segui em frente, e antes que pudessem falar alguma coisa, entrei para o meu quarto e tranquei a porta. Me deitei naquela cama, fria e macia, e desabei. Como no primeiro dia que cheguei em Atlanta. Só que a dor foi tão mais intensa, essa dor de um coração quebrado é bem mais dolorosa. Por favor, não me entenda mal, não quero pena, não quero nada disso. A única coisa que quero é meu eu de volta.
Olhei pro teto, e vi o que eu estava presenciando, o que eu estava sentindo... O amor.
Eu acordei ainda sonolenta ao ouvir batidas fortes na porta, me assustei e apenas, me pressionei sobre a cama. Eu sabia que era Justin, sabia que ele iria tentar explicar tudo, mas eu já sabia de tudo... “Amor, simplesmente aconteceu, foi ela que me beijou e você chegou, eu realmente não tive culpa” Droga, as palavras agora rodeavam minha mente mesmo sem ele ter as dito. Eu já estou chorando de novo, mas que porcaria. Fui ao banheiro e tranquei a porta, iria inaugurar o banheiro novo com lagrimas, menos ótimo não ficaria. Senti meu bolso vibrar, e atendi lentamente.
- Pronto – fiz força na garganta pra disfarçar a minha voz devastadora de choro.
- Sophie? Aqui é o Chaz... – suspirei fundo – Eu vi você chorando hoje na escola, eu te gritei várias vezes, mas você não me ouviu. Tá tudo bem? Aconteceu alguma coisa? – ele parecia realmente nervoso.
- Hm, tá tudo ótimo... Olha Chaz, era só isso? Eu tô com a cabeça quase explodindo, eu tenho que desligar – falei como a Sophie de sempre, ou a que eu costumava ser antigamente.
- Ah, eu sei como é isso... Experiência própria – ele riu, e eu por um momento, gargalhei fraco – Eu voltei hoje a escola, já te disse, né? - ele pausou e percebeu meu silêncio -Claro que não, se não eu não teria te gritado, cara, eu ainda tô idiota – Continuei rindo.
- Chaz – por fim, falei - Desculpa, tá? Depois a gente se fala – desliguei o telefone, e me olhei no espelho. Estava... Quebrada, literalmente. Ouvi um barulho forte na porta de trás. Era Justin, ele havia quebrado a porta...  Me encostei na porta e e ele gritou por mim.
- Sophie! Por favor! Abre essa porta!
- Justin, sai daqui, por favor. Eu não quero mais passar por isso, droga – gritei cada vez mais alto – eu não quero mais você – falei, limpando meu rosto com as costas da mão.
- Eu preciso que você me escute... Não fala essas coisas pra mim... – ele falou com a voz mais rouca que o normal.
Abaixei minha voz, eu não tinha forças nem pra chorar, quanto mais pra gritar - Justin, sai daqui por favor, é tudo o que eu te peço... – respirei fundo, tentando achar alguma maneira de continuar - Eu não quero conversar, não quero falar... Eu não aguento tudo isso – cai no choro, abrindo a porta. Por mais que a raiva e a ira tomassem conta de mim, eu o amava. O meu amor por ele era maior que qualquer sentimento que eu já senti, e eu realmente, me sentia inútil por isso. Fechei os olhos, e a única coisa que eu pude sentir foi o seu abraço, eu precisava tanto dele, mas eu me rebati me afastando.
- Me ouve, Sophie – ele falou e antes de continuar, o interrompi.
- Cala boca... – Limpei meu rosto, o que foi em vão – Você tem 18 anos Justin, mas tem mente de 5! – falei, por fim, com a voz firme – Isso não é a primeira vez que acontece, você simplesmente diz que não foi porque quis e tudo fica bem. Você acha que comigo é assim? Não, não é – olhei pros lados e voltei a olhar pra Justin – Você simplesmente poderia ter dito que não, ou ter acionado sua mente pra pelo menos se esquivar - Ele me puxou mais pra perto, o que me fez sentir seu hálito gelado – eu não acredito mais em você – sussurrei mais pra mim do que pra ele, mas antes que ele pudesse me interromper, Pattie apareceu chorando.
- Sophie! – ela gritou e olhou pra Justin – Eu não consigo falar... O Anthonie – Era difícil entender oque ela falava, mas mesmo assim compreendi o nome de meu pai.
- Oque houve? – Me soltei rapidamente de Justin e corri até ela.
- Minha querida – ela me abraçou forte, muito forte – O seu pai...
- O que tem meu, pattie? Fala logo! – falei sentindo uma tensão estranha, esperando uma resposta.
- Ele saiu no carro, ele saiu cansado. Ele me disse que ia fazer uma surpresa pra nós, e agora... – Ela falou limpando muitas lagrimas que haviam em seu rosto. – Agora, acabaram de me ligar do hospital United, ele está internado lá. Eu...
- Oque? – Eu não tinha mais nada sobre controle, onde fui obrigada a me segurar em Pattie se não quisesse cair alí mesmo. É se como tudo fugisse de mim, coisas aleatórias passavam a minha visão, e eu não me lembro de mais nada, só de chegar no hospital aos prantos com Pattie e Justin.
  

- Cadê o meu pai? - Falei sacudindo o cara que parecia com um doutor, ele ficou assustado – Eu preciso ver o meu pai – Gritei, e só senti Justin me colocando pra trás. Eu não continha minhas lagrimas, e não pedia pra nenhuma delas sair.
- Qual seu nome? E o nome do seu pai? Você me pedindo assim, eu não poderei obedecer você, moça. Se acalme.
- O nome do meu pai é Anthonie, agora, vai logo!
- Calma... – ele falou olhando a lista de pacientes.
- Anthonie Aretha, certo?
– Cadê ele? Eu preciso o ver, por favor.
- Se mantenha calma, por favor. Há muita gente na mesma situação que você, mas esperam a sua vez... Só se acalme, e não grite mais. Isso aqui é um hospital, se você percebeu.
- Olha, eu não queria estar aqui, sabe. Eu não queria mesmo, mas eu estou... e sabe por que? – falei calma, e continuei. – Por que o meu pai sofreu um acidente e eu preciso ver ele – gritei o mais alto que pude – o que não foi muito bom, porque minha voz falhou antes mesmo de eu tentar falar -, eu só senti o calor do abraço de Justin. Eu não pude me conter, eu o abracei com toda a minha força. Minha mãe morreu, em um acidente de carro também. E agora? Meu pai? Também? Não... Deus, por favor – debati comigo mesma realmente esperando que ele ouvisse - Mas, por favor, me dê um tempo pra amar o que tenho antes que passe a amar o que tinha.
- Ele vai ficar bem. Nós sabemos. Boas pessoas não morrem cedo – Ouvi a voz de justin embassada, ele estava quase no mesmo estado que eu.
– Eu não sei se você sabe, mas minha mãe morreu – o olhei – Se quer ajudar, permaneça calado – falei limpando todas as minhas lagrimas, e indo pra o lado de Pattie que estava completamente... Acabada.
- Pattie? Você está bem? – falei ainda sentindo lagrimas por todo o meu rosto.
- Deus não vai te tirar ele – ela passou a mão sobre o meu rosto pálido – E se for, eu cuidarei de você, eu sei o quanto o Anthonie te quer bem, o quanto ele te ama... Eu não poderia deixar você só – ela me abraçou e eu pude me acalmar. Não me lembro muito bem, mas eu adormeci ali, como uma criança, em seus braços.




Enfim, tão gostando? Gostaram do novo template? 20 comentários pra próxima, pode ser? (pepsi k) Ah e m-u-i-t-o obrigada pelos comentários do capitulo passado, meu deus, eu amei, amei muito, vocês são umas lindas, na boa. Mas, é isso... Love yall, xx. <3