- Sophie – Paulina chegou minutos depois que Justin
partiu, eu ainda estava a porta, pensando em quando veria Justin novamente. Me
virei pra ela e antes que pudesse falar alguma coisa, ela me abraçou forte –
Não chora – ela falou, mas aquelas palavras não foram capazes de me fazer parar
– ele vai voltar – ela me abraçou mais forte, me confortei em seus braços. Paulina
era maior que eu, o que deixava seu abraço melhor.
- Eu sei disso – falei, tentando parar – Mas é esse o
problema, eu não sei se vai ser a mesma coisa quando ele voltar.
- Como assim? – ela falou, parecendo confusa.
- Não falo em relação ao meu amor – me soltei do abraço
lentamente – e sim ao dele.
- Ele te ama – ela falou, tentando amenizar – você sabe
que sim. Para de chorar – ela me deu um “empurrão” leve – é seu aniversário,
seu pai já tá melhor, você tem um garoto lindo que te ama e que você também o
ama – sorri pra ela, passando a mão no rosto – e uma melhor amiga linda, cá
venhamos – ela falou rindo, ri com ela.
- Quem diria, logo você – falei, aos poucos, voltando
pro hospital.
- Fica bem – ela colocou a mão no meu ombro, me dando um
abraço de lado.
- Já estou – falei entrando na sala, as mesmas pessoas
estavam lá, não tão afetadas com a ida de Justin quanto eu, mas mesmo assim, estavam.
Fui até onde o meu pai estava, Pattie não estava com ele, conversava com outras
pessoas.
- O Justin já foi? – ele perguntou, com uma expressão
aflita.
- Hm, sim – falei, olhando o chão, levantei meu olho
voltando ao olhar.
- Ele vai voltar – ele apertou minha mão, sorri pra ele.
- Eu sei – assenti e olhei pra Pattie, papai também a
olhava.
- Ela é linda, eu não tinha percebido isso antes.
- Eu sei – ele respondeu, rindo, parecendo tímido.
- você tá vermelho, pai – ri dele – não acredito nisso,
o senhor é velho – exclamei e ele riu.
- O amor me faz ficar jovem – ele sorriu pra mim.
- Sim, percebe-se – continuei rindo, voltei a olhar pra
Pattie – ela é realmente linda – olhei pra o meu pai – eu quero mesmo que você
se case com ela, ela foi a melhor companhia de todas desde que o senhor sofreu
o acidente até agora. Ela é ótima e eu não sei por que eu to falando disso, mas
tudo bem.
- Eu disse pra você, ela é uma ótima pessoa, eu não
mudaria de país por causa dela se eu não soubesse que valeria a pena – papai
sentiu uma certa dificuldade ao concluir a frase, percebi pela falha em sua
voz.
- Não precisa falar mais nada, pai – encostei ao lado da
cadeira e o abracei.
- Eu estou cansado – ele falou, olhando pra mim.
- Você quer descansar?
- Sim, mas é seu aniversário, 15 anos, eu quero passar o
máximo de tempo com você filha, isso é um momento especial.
- Sim, é, mas o senhor vai ter todos os anos da sua vida
pra ficar comigo, agora você vai descansar – falei me deslocando pra detrás de
sua cadeira, a empurrando até a enfermeira – você já passou muito tempo comigo,
precisa descansar agora – ele assentiu e eu o abracei forte, logo depois, a
enfermeira junto com Pattie o levou pro quarto. Sentei no sofá novamente,
aquele era meu novo lar até que meu pai fosse pra casa.
Xx
- Sophie, querida! – Pattie me chamava no quarto, fui
até lá – Preciso que você vá pegar seu presente em casa, mas tem que prometer
que não vai abrir até voltar – ela sorriu suavemente e eu assenti.
- Quem vai me levar? – falei, olhando meus cadarços
desamarrados.
- O Chaz – ela falou, a olhei confusa.
- Ele já dirige?
- Sim – ela riu – ele já está te esperando no carro –
ela sorriu suavemente, voltando pro quarto. Fui até o lado de fora do hospital
me perguntando 2 coisas: Porque Pattie não foi pegar o presente se é pra mim e
não pra ela e a segunda é porque Chaz. Sabe, se Justin souber... Não vai ser
uma boa pra mim. Sei que não vou fazer nada de errado, isso claro que não. Mas,
é o Chaz – respirei fundo e entrei no carro, Chaz ligou o carro sorrindo e deu
a partida.
- Eu não sabia que você dirigia – falei ainda olhando
pra janela, quebrando aquele silêncio tenso formado por ambos.
- Tirei a carteira mês passado - ele sorriu, novamente.
- Então isso quer dizer que eu ainda posso morrer, ai
meu Deus – falei fingindo surtar, ele riu.
- Relaxa – ele foi parando de rir aos poucos, o silêncio
dominou o lugar novamente – Obrigada – Chaz falou.
- Por? – o olhei.
- Por não ter desistido de mim no dia em que eu me... –
ele pausou – você sabe.
- Você tem que agradecer a Justin – o sinal parou e Chaz
olhou pra mim.
- Você o ama – sua expressão facial era séria.
- Isso foi uma pergunta? – tirei minha atenção da janela
e o olhei tentando o compreender.
- Não – ele balançou a cabeça – É uma afirmativa, você
ama Justin.
- Sim – sem perceber, já estava sorrindo. Percebi a
expressão triste de Chaz em seu rosto – Desculpe – falei, voltando a olhar pra
janela. O sinal abriu e Chaz me trouxe até em casa. Ele não havia dito
mais nada, mas na hora em que eu entrava em casa, ele se propôs a falar algo.
- Ele também ama você – ele gritou de dentro do carro,
virei meu rosto de leve e sussurei um “obrigada por entender” inaudível.
Entrei dentro de casa, me virando ágil pra fechar a
porta. Voltei minha atenção pra sala. Espere. Haviam velas em todos os lugares,
dos mais altos ao mais baixos. No sofá haviam pétalas vermelhas espalhadas, olhei
as paredes, estavam decoradas com uma cor sutil e viva ao mesmo tempo, era
maravilhoso. A pergunta que me veio a mente foi logo: Essa era a surpresa de
Pattie?
Velas
decoradas. Rosas. O cheiro de lavanda me enchia totalmente. Pensei em como
seria bom se Justin estivesse comigo, o quanto seria bom se ao subisse aquelas
escadas, ele estivesse me esperando. A casa estava escura, mas as velas
iluminavam o bastante pra me fazer enxergar, a porta da varanda estava estranho
e a lua iluminava boa parte da casa, era por volta 20:30 da noite e aquilo me
deixava mais a vontade. Caminhei um pouco, havia uma carta em cima da mesa ao
lado do sofá, era roxa. A peguei e fui caminhando até a entrada da cozinha. A
carta havia o seguinte trecho:
“É seu aniversário, mas o presente quem ganhou foi eu...
Eu ganhei você. - Justin” Meus olhos já estavam úmidos, era incrível a forma de
como ele mexia comigo. Sorri. Justin foi a melhor coisa que já me aconteceu. Coloquei
a carta em cima da mesa, levantando um pouco meu rosto e juro que quase pude
sentir meu coração sair pela boca quando o vi.
Era
Justin.
Ele
sorria pra mim como nunca, seus olhos castanhos escuros pareciam vivos como a
lua que iluminava seu rosto. Ele vestia uma blusa branca e uma calça skinny
preta. Ele era realmente lindo, porém nada que eu já não soubesse.
- Boa noite, meu amor – sua voz rouca preencheu o lugar.
Sorri pra ele e ele devolveu o sorriso vindo mais pra perto, mas não me tocando,
ainda – eu sei que parece confuso, que eu não devia estar aqui e que minha mãe
te mandou vir aqui, mas na verdade, foi tudo planejado – ele riu baixo.
- Eu...
- Eu vou te explicar – Justin me interrompeu – primeiro
- ele segurou minha mão – eu te amo – ele sorriu – segundo – ele colocou a mão
em minha cintura – eu não vou sair dessa cidade, sem você comigo.
- Justin – falei me deparando com a proximidade que
Justin estava de mim.
- Espere – ele me interrompeu, novamente – você não
precisa dizer nada, só aceite ou rejeite, a escolha é sua. Ele olhou em meus
olhos – Viaja comigo... Pelo mundo todo?
- V-você quer me levar com você na sua turnê? – falei
com a voz embassada e completamente surpresa, isso nunca se passou em minha
mente, mas agora faz sentido.
- Promete que vai ser minha, pra sempre – engoli a seco.
O que ele quis dizer?
- Não entendi – falei, sem a mínima noção do que Justin
insinuava. Ele pressionou seu corpo contra o meu, seu hálito gelado e com
cheiro de chocolate misturado com menta me fez arrepiar. Justin hesitou em
continuar, mas logo depois falou o que eu queria ouvir desde a primeira vez em
que o senti – quer ser minha namorada?
Tomei
seus lábios o abraçando com mais força, era de tudo que eu precisava. Passei a
mão pelos seus cabelos macios, o que deixou Justin mais a vontade. Ele passou a
mão pela minha perna e a segurou, me levantando e me colocando em seu colo.
Continuei o beijando, eu não sei onde tudo aquilo poderia parar. Era só eu e
Justin agora. Mas, eu queria.
- Isso foi um sim?
- Tire suas conclusões – ele sorriu e me virou me
levando até a sala. Justin se afastou um pouco e pediu pra eu o olhar. Ele
seguiu a direção em frente ao sofá pressionando um botão que eu ainda não havia
visto. M-e-u-D-e-u-s, a parede se moveu dando abertura a outra parede vermelha,
era em forma de coração e só chegando mais perto notei que nela haviam fotos
minhas de quando era menor até hoje, tinha até foto minha com Justin! Parecia
mais um filme do que a realidade, olhei pro lado e Justin me encarava. O
abracei forte, muito forte. Eu tinha sorte de tê-lo comigo. Ele levantou meu
rosto iniciando um novo beijo. Justin foi andando pra trás e quando vi, ele já
estava sentado no sofá comigo em seu colo. Eu estava nervosa, confesso. Eu não
saberia o que teria de fazer, não sabia mesmo. Mas o fato de que iria ser com
Justin minha primeira vez fazia todo o nervosismo se afastar. Logo em seguida,
Justin tirou minha blusa ainda me beijando, passeou sua mão entre o meu corpo,
até achar o botão de meu shorts, ele desabotoou com toda a calma do mundo me
dando mais certeza do que eu estava fazendo era o certo.
Ele
procurou pelo fecho do meu sutiã e antes de o abrir, parou o beijo me olhando.
- O que foi? – falei, completamente confusa.
- É isso que você quer? Eu não vou fazer nada que você
não queira – ele falou, parecendo mais nervoso que eu.
- Você acha mesmo que eu estaria nessa situação com você
se não quisesse?
Justin não respondeu, apenas voltou a sua posição
inicial. Ele tirou meu shorts, me deixando apenas de peças intimas. Tirei sua
blusa, tendo a visão perfeita do seu corpo definido. Beijei todo seu pescoço e
fui descendo até a sua barriga, em seguida voltei por cima de seu colo e Justin
se contorcia com meu simples toque. O jeito que Justin me olhava me fez sentir
uma mulher, garoto nenhum havia me proporcionado isso, oque se tornou mais um
motivo pra ter certeza de que era realmente ele que eu queria. Ele estava com
uma boxer vermelha e o volume dentro dela dava pra se ver de longe. Ele beijou
meu pescoço e em seguida deu mordidas leve, eu desejava Justin mais que nunca e
podia sentir esse desejo ser correspondido da mesma forma. Ele tirou meu sutiã
– dessa vez com pressa – e o jogou longe, logo em seguida tirou o resto que
sobrara junto com a sua boxer. Nós estávamos completamente nus e não senti
tanta vergonha como achei que sentiria. Justin apertou meu seio esquerdo me
fazendo gemer baixo. Ele passeava sua mão pelo meu corpo todo, me fazendo
estremecer. Arranhei as costas dele que com certeza deixaria marcas no dia
seguinte. Ele me trouxe mais pra frente, colando mais ainda seu corpo no meu,
me fazendo sentir seu membro. Justin era completamente delicioso.
- Eu te amo – ele sussurrou quase inaudível.
Ele se encaixou mais diante de mim, e por fim, me
penetrou. O jeito como Justin me deixava afastou qualquer dor que eu pudesse
sentir naquele momento. Ele ia devagar me fazendo acostumar com tudo que ele
tinha dentro de mim. A expressão no rosto de Justin era completamente
enlouquecedora. Ele gemia baixo em meu ouvido e seu gemido rouco me fazia ficar
completamente entregue a ele. Ele deitou por cima no sofá, segurando em seu
apoio e pegando impulso pra ir mais rápido, a respiração de Justin ficava cada
vez mais ofegante. Ele começou a bombear rápido, coloquei meus braços em volta
do pescoço de seu pescoço, enquanto ele mordiscava meus seios. Eu sentia Justin
cada vez indo mais forte e eu não sei, não sei mesmo, mas eu já estava louca,
Justin sabia como me deixar louca sem medir esforços. Virei por cima dele não
agüentando mais aquela tortura, ele me olhou desnorteado, sem reação. Ele me
puxou mais frente me fazendo sentir seu beijo cálido e doce. Passei a mão por
toda a extensão de seu membro e o apertei, Justin gemeu tão alto que eu achei
que havia o machucado, mas quando ele pediu pra continuar me provou o
contrário. Passei minha mão por toda sua extensão indo até a base, era
realmente grande, as veias quase pulavam pra fora e sua expressão de prazer me
fazia o desejar a cada segundo. Comecei a cavalgar em cima de Justin e ele me
apoiou segurando minha cintura, o prazer era algo inacabável, a minha vontade
de transar a noite toda com ele era inacabável. Comecei a ir mais rápido e toda
vez que sentia que ele iria chegar ao seu ponto, diminuía meus movimentos. Justin
ainda arfava rápido, parei devagar e comecei a rebolar em cima de seu membro,
comecei a ir mais rápido e ele suplicou em uma voz totalmente tentadora.
- Não faz isso amor – ele falou com a respiração
acelerada, seu coração batia tão forte junto ao meu – é demais pra mim – sua
voz falava, mas suas atitudes demonstravam outra coisa. Justin gozou e não demorou muito pra acontecer
o mesmo comigo. Seu ‘amigo’ ainda continuava ereto, abaixei um pouco mais o
segurando. Era realmente enorme, muito, muito enorme. Comecei a estimula-lo e
não demorou muito pra ele implorar por mais. Fizemos amor pela segunda vez.
Estava completamente
exausta, parei aos poucos beijando seu rosto. Ele passou a mão em meu rosto,
fazendo carinho no mesmo. Deitei ao seu lado e ele me abraçou, me aninhando em
seu peitoral.
- Eu te amo – ele sussurrou em meu ouvido, o olhei.
- Eu também amo você – sorri pra ele e ele correspondeu.
Ele fechou seus olhos, suspirando forte. Continuei o olhando, o relógio batiam
exatamente 23:34.
Já eram 00:03 e Justin já havia dormido, eu não,
continuei na mesma posição o olhando, olhando seu rosto, suas feições, olhando
o quanto ele era lindo pra mim. Justin sorriu, dormindo, mas sorriu, acho que
ele estava tendo noção – mesmo dormindo – que eu observava. O sorriso de Justin
era realmente lindo e eu fui privilegiada de o ver tão perto.
E ao observar dormindo e sorrindo pra mim o mesmo tempo,
eu pude ter a certeza de que era Justin, o cara com que eu queria passar o
resto da minha vida.
xx
Awn, agora acabou :( eu queria agradecer a todas vocês por terem chegado até aqui comigo, meu deus, vocês são umas lindas <3 principalmente a giu, a helen, a bruna, a sara, a mi e tem outras que eu n sei o nome :( muito muito muito obrigada, eu conheci pessoas maravilhosas e pftas escrevendo essa fic, foi uma das melhores decisões da minha vida publicar essa fic e aw to com saudade de escrever e ver vocês na replys pedindo por mais =[ vou sentir falta de vcs, enfim, obrigada, de verdade, love yall <3